Saúde

Hospital de Rosário do Sul retoma os serviços

Pâmela Rubin Matge

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Foram retomados na manhã desta sexta-feira, todos os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Rosário do Sul. A decisão foi tomada durante uma assembleia da classe médica, no final da noite desta quinta-feira.

Há cinco dias, cerca de 20 profissionais que atendiam casos de média complexidade nas áreas de clínica médica, cirurgia, pediatria, obstetrícia e traumatologia estavam com as atividades suspensas. A paralisação aconteceu pelo atraso do salário, desde outubro de 2014.

De acordo com delegado do Sindicato Médico de Rosário do Sul, André Kowalski Dias, durante uma reunião entre médicos, prefeitura, provedoria do hospital e procuradoria pública, na tarde de quinta-feira, houve uma proposta por parte da prefeitura, que se comprometeu em assumir a dívida dos três meses em atraso do ano passado. A direção do hospital se comprometeu a pagar os salários de 2015 em dia.

Também ficou estabelecido que os salários atrasados serão pagos em três parcelas, sendo a primeira até o final de janeiro, a segunda em fevereiro e a terceira, em março, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento dos pagamentos. As tratativas foram levadas à assembleia e os médicos retomaram os serviços.

Ainda na tarde desta sexta-feira, deve ser assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)  entre médicos, prefeitura e administração do hospital para formalizar o acordo. O horário ainda não está definido.

_ Chegamos a um consenso e, agora, só falta a assinatura do TAC. A classe médica voltaria a atender somente depois de receber a primeira parcela dos salários, no final de janeiro. Mas, para não deixar a comunidade desassistida todos os atendimentos foram retomados _ assegura Dias.

Desde a interrupção dos serviços, as internações diminuíram no Nossa Senhora Auxiliadora. Conforme o provedor do hospital, Paulo Fernandes, o maior problema enfrentado era com gestantes que, às vezes, precisavam procurar atendimento em outras cidades, já em trabalho de parto:

_ Temos uma média de 100 pacientes internados. Desde o último domingo, o movimento caiu e ficamos com uns 30 pacientes. Esperamos que tudo se normalize e que as pessoas não precisem mais procurar médicos em municípios vizinhos, principalmente nos procedimentos de obstetrícia _ explica Fernandes.

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